“ Lixão ”
Lixão é uma forma inadequada de
disposição final de resíduos sólidos, que se caracteriza pela simples descarga
do lixo sobre o solo, sem medidas de proteção ao meio ambiente ou à saúde
pública. O mesmo que descarga de resíduos a céu aberto (IPT, 1995).
No Lixão (ou Vazadouro, como também
pode ser denominado o lixão) não existe nenhum controle quanto aos tipos de
resíduos depositados e quanto ao local de disposição dos mesmos. Nesses casos,
resíduos domiciliares e comerciais de baixa periculosidade são depositados
juntamente com os industriais e hospitalares, de alto poder poluidor.
Nos lixões pode haver outros problemas
associados, como por exemplo a presença de animais (inclusive a criação de
porcos), a presença de catadores (que na maioria dos casos residem no local),
além de riscos de incêndios causados pelos gases gerados pela decomposição dos
resíduos e de escorregamentos, quando da formação de pilhas muito íngremes, sem
critérios técnicos.
“ Incineração ”
Incineração é a queima do lixo em
fornos e usinas próprias. Apresenta a vantagem de reduzir bastante o
volume de resíduos. Além disso, destrói os microrganismos que causam
doenças, contidos principalmente no lixo hospitalar e industrial.
Depois da queima, resta um material que
pode ser encaminhado para aterros sanitários ou mesmo reciclado. É
recomendada a reutilização racionalizada dos materiais queimados para a
confecção de borracha, cerâmica e artesanato. O Obelisco de
Ipanema foi realizado
com entulho de concreto incinerado.
Com a incineração é possível uma
redução do volume inicial de resíduos até cerca de 90% através
da combustão, a temperaturas que variam entre 800 e 3 000°C. Por
isso tem vindo a ser implementado em zonas de grande produção de lixo. No
entanto, certos resíduos liberam gases tóxicos aos serem queimados. Nesses
casos, para evitar a poluição do ar, é necessário
instalar filtros e equipamentos especiais – o que torna o processo
mais caro.
“ Aterro sanitário ”
Aterro sanitário é uma espécie de
depósito onde são descartados resíduos sólidos (lixo) provenientes de
residências, indústrias, hospitais e construções. Grande parte deste lixo é
formada por não recicláveis. Porém, como a coleta seletiva ainda não ocorre
plenamente, é comum encontrarmos nos aterros sanitários plásticos, vidros,
metais e papéis. Os aterros sanitários são construídos, na maioria das vezes,
em locais distantes das cidades. Isto ocorre em função do mal cheiro e da
possibilidade de contaminação do solo e de águas subterrâneas.
Porém, existem, atualmente, normas
rígidas que regulam a implantação de aterros sanitários. Estes devem possuir um
controle da quantidade e tipo de lixo, sistemas de proteção ao meio ambiente e
monitoramento ambiental. Os aterros sanitários são importantes, pois solucionam
parte dos problemas causados pelo excesso de lixo gerado nas grandes
cidades.
“ Aterro controlado ”
O Aterro Controlado é
um tipo de lixão reformado, tornando o local de destinação de resíduos um
empreendimento adequado à legislação, porém, inadequado do ponto de vista
ambiental, já que contamina o solo natural.
Este tipo de aterro
não pratica medidas para combate à poluição, uma vez que não recebe camada
impermeabilizante ideal antes da deposição de lixo, causando poluição do solo e
do lençol freático. O aterro controlado também não trata integralmente o
chorume e os gases que emanam da decomposição do lixo. Por não possuir
cobertura vegetal, as atividades do aterro controlado ficam expostas ao
ambiente.
O objetivo do aterro
controlado não é prevenir a poluição e sim, minimizar os impactos ao meio
ambiente. É uma forma de destinação de lixo inferior ao aterro sanitário e
corre risco de interdição pela Cetesb após alguma ocorrência grave.
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